20 de abr. de 2013

O Caminho Estreito e o Largo


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Inconsciente Coletivo - Jung
 
105 - Disse Jesus: Aquele que conhece pai e mãe será chamado filho de uma prostituta.
 
"ver João 8, 33-42."

 Quem se conhece apenas como um ego humano, gerado legalmente por um homem e uma mulher humanos, é chamado filho legítimo, embora não conheça talvez a sua verdadeira filiação ou emanação divina. Filho legítimo é somente o homem que nasceu pelo espírito. “O que nasce da carne é carne”. O nascimento carnal é pseudo-nascimento, um nascimento ilegítimo. Os que recebem em si o Cristo, escreve João no seu Evangelho, recebem o poder de se tornarem filhos de Deus, os que não nasceram do desejo do varão nem do desejo da carne, nem (da fusão) de sangues, mas de Deus. Estes Cristo-concebidos e Cristo-gênitos é que são os filhos legítimos de Deus.

Nossos pais só puderam revestir de roupagem corpórea o nosso espírito, mas não são os autores da nossa alma, que é emanação de Deus.

Aqui, volta o Evangelho segundo Tomé a falar de Deus como Pai e Mãe. Somente o homem que se considera como filho do Deus Pai-Mãe é que é um filho realmente legítimo e herdeiro do Reino de Deus. Mas quem se identifica com o seu ego humano, que recebeu de seus pais materiais, esse não é filho legítimo perante Deus.

Revelação:

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Ela tem mais de um nome, quando os homens a conhecem, ela então é chamada REVELAÇÃO, na forma como se mostra ser obcena.

Ela é devassa quando se inclina, quando mostra sua unidade e seus mistérios, quando ela é PROSTITUTA

Sou aquela que nenhum homem ou mulher mundanos podem compreender, a que ainda é prostituta para TODOS.

Não sou eu a quem chamou de prostituta, a que perdura os desejos infinitos de teu pai, e saqueia todos os momentos de seu nascimento?

Então conheçam-me. Em minha nudez, sou chamada REVELAÇÃO. Então sou a tranquilidade do mundo, o meu seio é conforto.
Eu sou MARIA cingida por nuvens e coberta pelo firmamento fui feita rainha dos Céus.

Na minha compaixão não tenho eu me inclinado para que meu aspecto seja derrubado?

Sou Shekinah. Sou a Noiva, e nas ruas irregulares do mundo eu vou, censurada.

De mim veio SOPHIA, esse é o rosto feminino da SABEDORIA.

Essa comprensão é derramada como sangue de mim.

Como vinho nobre minha essência corre para a Terra e é degradado, se tornando amargo.

Sou eu mãe, que balança o berço da grande escuridão da noite.

Para aqueles que não me conhecem sou Virgem. E prostituta para aqueles que me conhecem.

Quando sou Escarlate e feita fértil que a minha paixão é um fogo destruidor que ninguém pode olhar. Então sou Babalon (
"Grande Oceano" do Inconsciente)
Eu desço mais baixo ainda, para o próprio Mundo.

Então sou Maria, que esconde o filho de Herodes. E sou Isis que esconde o filho de Set.

E ainda mais degradada. E então sou a mulher escarlate amante da besta prostituida nas ruas, minha estrela cravada em seu peito.

Assim uma mãe se torna uma prostituta no mundo.

E esta é a visão da tristeza.

A compreensão ainda é decantada por outros meios também.

E o espírito flui como um hidromel ardente, que não é corrompido em sua trajetória descendente.

Fogo dos céus neste néctar, que não suja a terra, e nem é extinto.

Uma espuma da lua que queima, em seguida será o Sangue Real, este Santo Graal ser carregado sobre uma poderosa Carruagem.

Em seu vinho vermelho é destilado o momento da minha terrível comprensão, não expressa que vem em segredo no escuro e no silêncio.

Isto é chamado APOCALIPSE.

Quando minha afeição é inflamada e feita quente.

Então sou a força, que doma leões e que bebe do suco de minhas próprias chamas.
Sou eu a concumbina da revelação, conhecida e montada em sua fera, cujo número é um homem. Revelada a um homem, depois quando minha inspiração vem a terra numa criança. E é esta criança que se torna um conto que atinge como fogo o coração.

E este fogo se torna uma chama, onde em seu tempo, o mundo dos homens ira se CONSUMIR.
Pela compreensão derramada em sabedoria, é chamada SOPHIA.

E esta é a visão da COMPAIXÃO.
Alan Moore (Promethea)

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vesica piscis


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 Ajna - o chakra frontal



COSMOCRACIA

A humanidade (Nações) de hoje só conhece a monocracia e a democracia. As monocracias do passado correspondiam aos governos monárquicos, hereditários, representados pelos reinos e impérios. A evolução da sociedade levou à criação das ditaduras militares ou não, onde um indivíduo dá as ordem e todos obedecem. A democracia atual - cujas origens são da Grécia Antiga - a do governo do povo para o povo, não corresponde à forma de democracia ideal, pois o eleitor é constituído de ego-personalidades que elegem outros ego-personalidades para governar, e todos eles são discordantes e dispersivos. Assim, temos presidentes eleitos com uma maioria relativa do povo governando uma parte do povo que não votou, o que não representa portanto a vontade de todos.
 
Segundo o prof. H. Rohden existe uma forma de democracia superior a que ele denomina de Cosmocracia. Para que tal democracia se instale será necessário que todos, ou muitos (muitos!) homens se guiem pela consciência cósmica e não mais pela ego-consciência atual. As cosmos-consciências são coerentes com os mesmos princípios, embora diferentes nas suas existências. Isso significa que entre os cidadãos cosmocráticos não haverá conflitos, uma vez que haveria harmonia da verdadeira unidade na diversidade. A unidade personal seria orientada pela unidade individual.
 
Numa Cosmocracia não haverá necessidade de leis escritas, pois a consciência de cada cidadão traz em si a Constituição Cósmica do Universo que o orienta de forma infalível. O cidadão não necessita de um governo externo a ele; ele rege sua conduta pela consciência. A Consciência Cósmica é absolutamente segura e absolutamente livre. Ela elimina os problemas tanto da monocracia quanto da democracia que lutam para obter segurança e liberdade sempre com o sacrifício de uma das partes, por serem incompatíveis nestas formas de governo. Em um governo Cosmocrático essa harmonia é possível na medida em que cada cidadão cosmocrático transfere de fora para dentro o seu governo. O cidadão passa a ser seu governante e o seu governado, o seu legislador e o seu legislado, o seu mandante e o seu mandado. O conflito entre segurança e liberdade que provinha da contrariedade recíproca será substituido pela complementariedade.
Na Cosmocracia a diversidade e a unidade se integram, gerando segurança e liberdade.
 
Esta forma de governo Cosmocrático só será possível quando a atual humanidade passar a ser governada pela Cosmo-Consciência! Somente uma humanidade Cristo-Cósmica poderá estabelecer uma verdadeira Cosmocracia.



+ Todos os Meninos, Todas as Meninas
+ Acesso ao Eterno; Disciplina e Via Espontânea
+ Mundo do Porvir; Nova Ordem, Princípios, Ensaios...



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